segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Histórico de moedas brasileiras








1500

Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência.
Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.


















Século XVI

A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola.
Chegando ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição. Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real português, mais conhecido em seu plural "réis", que valeu até 1942.


















1614

Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil. De acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.










1695

A casa da moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro. Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia. Os termos "cara" e "coroa" vem daí.















1942

Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Mil réis passam a valer um cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país. É aí que surge também o centavo.










1967

O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da desvalorização da moeda. Para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimba-las.











1970

A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro. Dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor.
Ou seja, 1 cruzeiro novo vale um cruzeiro.












1986

Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José Sarney lança o cruzado. Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro deste ano. No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.











1989

Por causa da inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda.
O cruzado perde três zeros e vira cruzado novo.
A mudança é decorrência de um plano econômico chamado de Plano Verão, elaborado pelo então ministro da fazenda, Maílson da Nóbrega.


1990


O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello. O mesmo plano econômco decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.




1993

No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e via cruzeiro real. No fim do ano, o ministro da cria um indexador único, a Unidade Real de Valor (URV).





















1994

Após a inflação de 3700% em 11 meses de existênciado cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Império Romano e queda






República, crise e Triunvirato








Origens de Roma



Para escrever bem você precisa utilizar os porquês corretamente


O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quêdeverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

Questões sobre o Governo Juscelino Kubitschek com gabarito


1. (Unifesp 2010)  O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, presidente brasileiro de 1956 a 1961, apontava cinco áreas prioritárias de investimentos estatais: energia, transporte, alimentação, indústria e educação. Indique
a) o tipo de industrialização privilegiado pelo Plano de Metas.
b) as atribuições que, de acordo com o Plano de Metas, o Estado brasileiro assumia para estimular o crescimento econômico.  

2. (Ufg 2010)  Analise as imagens.









 














Os slogans, presentes nas duas imagens, indicam diferenças substantivas envolvendo o debate acerca da exploração do petróleo. Com base na análise das imagens e considerando os distintos contextos, explique os projetos e os conflitos políticos relacionados à exploração do petróleo,
a) no período de 1940 a 1950;
b) na atualidade, levando em conta as discussões ocorridas entre os anos de 2009 e 2010.
  
3. (Ufrj 2009)  "Terminada a guerra, o Brasil permaneceu alinhado aos Estados Unidos, ligado por laços de cooperação. No contexto da Guerra Fria, subsequente à Segunda Guerra Mundial, e estando as nações agrupadas em dois grandes blocos - leste e oeste - que englobavam na época comunistas e capitalistas, liderados pela União Soviética e Estados Unidos, respectivamente, o Brasil manteve-se na órbita de influência de seus ex-aliados, os norte-americanos."
            (Adaptado de CERVO, Amado Luiz & BUENO, Clodoaldo. "A política externa brasileira, 1822-1985". Rio de Janeiro: Editora Ática, 1986, p. 76)

Embora a política externa brasileira tenha mantido um alinhamento em geral passivo após a Segunda Guerra Mundial, houve períodos de maior autonomia da diplomacia brasileira, cujas diretrizes políticas definiam uma inserção diferenciada do Brasil no contexto internacional.
Identifique uma ação de governo durante a Guerra Fria (1947-1991) que denotava a autonomia relativa da política externa brasileira frente à lógica da bipolarização mundial.
  
4. (Fuvest 2009)  A construção de Brasília foi um marco no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961).
a) Relacione a construção de Brasília com as metas do governo JK.
b) Indique algumas decorrências da mudança da capital federal para o interior do país.
  
5. (Ufrj 2008)  "Em 1950, candidato pelo PTB, Vargas retornou à Presidência. Resolvido a diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo. (...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade".
            (Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Antônio Luigi. "Trabalhadores, sindicatos e política" (1945-1964).)
Indique uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954) e explicite sua relação com um dos ideais referidos no texto.
  
6. (Ufmg 2007)  Nas eleições presidenciais de 1960, os candidatos Jânio Quadros e Marechal Teixeira Lott destacaram-se usando como "jingles" principais, respectivamente:
- "Varre, varre, varre, varre, varre, varre, vassourinha/ Varre, varre a bandalheira/ Que o povo já está cansado/ De sofrer desta maneira/ Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado."
- "O povo sabe, sabe, sabe, não se engana/ Essa vassoura é de piaçava americana/ Mas a espada do nosso Marechal/ É fabricada com aço nacional."
Com base na letra de cada um desses "jingles",
1. ANALISE o projeto político de cada uma dessas duas candidaturas.
2. EXPLIQUE o impacto político dos resultados das eleições presidenciais de 1960 até fins de 1961.
  
7. (Ufrrj 2007)  "Foi no governo Dutra que se iniciou uma das mais vigorosas e apaixonadas lutas entre os partidários da defesa das riquezas nacionais e adeptos de concessões ao capital estrangeiro: a campanha 'o petróleo é nosso' (...)."
            (AQUINO, Rubim S. L. de e outros. "Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais - da crise do escravismo ao apogeu do neoliberalismo". 2a ed. RJ: Record, 2000, p. 468.)
O governo Eurico Dutra (1946/51) caracteriza-se por seu conservadorismo político e pelo liberalismo econômico, enfrentando fortes pressões nacionalistas.
a) Explicite o resultado mais expressivo da campanha, acima citada, no início dos anos 50.
b) Cite duas ações do governo Dutra que caracterizam o seu conservadorismo político.
  
8. (Fgv 2005)  "...Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida... Cada gota de meu sangue será uma chama imortal em vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória... Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história."
            "Carta-Testamento de Getúlio Vargas" in Documentos de História do Brasil, organizado por Mary Del PRIORE e outros, São Paulo, Scipione, 1999, pp. 98-99.

A Carta-Testamento de Getúlio Vargas foi publicada pela imprensa brasileira em 24 de agosto de 1954. O suicídio do presidente da República foi um dos episódios mais dramáticos da História brasileira no século passado e ocorreu em meio a uma grave crise política. Analise tal situação, considerando:
- O panorama da crise política de 1954.
- As características da política de massas do período.
- As consequências políticas da morte de Vargas.
9. (Puc-rio 2005)  Leia atentamente trechos da entrevista que o jornalista Villas-Bôas Corrêa concedeu à revista Nossa História, em agosto de 2004 (n.10, p. 39-40):
"Os jornais eram todos muito hostis a Vargas, faziam uma campanha extremamente violenta".
"A notícia do suicídio [24 de agosto de 1954] explodiu quando eu estava na altura da [rua] Uruguaiana. Bem na minha frente estava uma senhora negra, baixota, gorda, com duas sacas na mão. Ela parou e parecia inchar. De repente, berrou com violência: 'Canalhas, ladrões, mataram nosso amigo, mataram o velhinho!'."
O depoimento de Villas-Bôas Corrêa caracteriza algumas ambiguidades, explicitando rejeições e apoios, associadas à figura do Presidente Getúlio Vargas.
a) Caracterize UM motivo para a hostilidade de muitos órgãos de imprensa durante o 2o Governo Vargas.
b) Caracterize UM motivo para o apoio popular a Vargas.
  
10. (Fuvest 1996)  "Na memória dos brasileiros, os cinco anos do governo Juscelino são lembrados como um período de otimismo, associado a grandes realizações cujo maior exemplo é a construção de Brasília."
                        (Boris Fausto, HISTÓRIA DO BRASIL, 1994, pág. 429.)                      
a) A que outras realizações se refere o texto?
b) Foram elas planejadas? Comente.
  
11. (Ufrj 1996)  TRECHOS DOS PROGRAMAS DOS PARTIDOS PSD, UDN E PTB (1945)
"Economia Nacional 69) Reconhecimento da liberdade de iniciativa no domínio econômico, com a aceitação da intervenção estatal para auxiliá-la por meios indiretos, ou mesmo para a ação direta, nos casos excepcionais, quando a exigir o bem comum ou a segurança nacional."
(Partido Social Democrático - PSD)
"O Capital
I - Apelar para o capital estrangeiro, necessário para os empreendimentos da reconstrução nacional e, sobretudo, para o aproveitamento das nossas reservas inexploradas, dando-lhe um tratamento equitativo e liberdade para a saída dos juros. (...)
Intervenção do Estado
II - A intervenção do Estado será direta ou indireta:
a) para a elaboração, ouvidas as classes interessadas, dos planos que favoreçam o desenvolvimento dos diversos setores da economia; b) para suprir as deficiências da organização econômica; c) para garantir a segurança e os direitos intelectual e manual."
(União Democrática Nacional - UDN)
"Planificação econômica
17) Planificação econômica atingindo todos os setores e visando, por meio da orientação, intervenção ou gestão do Estado, que a produção do País atenda a todas as necessidades internas, assegurando a baixo custo as utilidades essenciais a todos os trabalhadores."
(Partido Trabalhista Brasileiro - PTB)
Os três maiores partidos do período de 1945 a 1964 no Brasil, surgidos logo após a queda do Estado Novo, sustentaram, em seus programas, propostas diferenciadas com relação ao papel do Estado na sociedade.
a) Cite duas razões que contribuíram para o fim do Estado Novo.
b) Compare as visões dos programas partidários anteriormente citados em relação à intervenção do Estado na economia e à participação do capital estrangeiro.
  
12. (Fuvest 1993)  I - "A orientação fundamental do governo resume-se no propósito de fortalecer a economia nacional.  Esta diretriz condiciona a posição do Brasil no panorama internacional, que se tem pautado em intuitos pacíficos e amistosos em relação aos outros países.  Sem sacrifícios desses intuitos, temos procurado libertar o País de influências incompatíveis com os seus interesses, único modo de progredir realmente, porque, enquanto dependentes, estaremos sempre sujeitos a retrocessos."
(Getúlio Vargas. MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL, 1954)
II - "Ainda no que toca à política geral, outra medida a que o governo atribui grande importância, refere-se à atração dos empresários estrangeiros que, com sua técnica e seu capital, poderão prestar valiosa ajuda na construção do nosso parque industrial. (...) Fato de grande importância ocorrido em 1956 foi o renascimento do interesse dos capitalistas estrangeiros pelo desenvolvimento industrial do País. Esse renascimento deve-se principalmente ao clima de confiança que o novo governo conseguiu estabelecer no Exterior."
(Juscelino Kubitschek, MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL, 1957)
Essas duas mensagens ao Congresso Nacional revelam que os presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek não tinham o mesmo ponto de vista sobre a questão da participação do capital estrangeiro no processo de desenvolvimento econômico do Brasil.
Como as diferentes visões sobre este tema são apresentadas nessas mensagens?
  
13. (Fuvest 1991)  Explique o contexto histórico brasileiro do aparecimento da expressão "O petróleo é nosso!" e os resultados da campanha que se seguiu.
  
14. (Unicamp 1991)  No final da década de 60, um representante do tropicalismo, Tom Zé, escreveu os seguintes versos:
"Retocai o céu de anil,
bandeirolas no cordão,
grande festa em toda a nação.
Despertai com orações,
o avanço industrial
vem trazer nossa redenção."
(trecho da canção "PARQUE INDUSTRIAL")
Nesses versos o compositor faz uma referência irônica à industrialização como principal objetivo dos programas de desenvolvimento nacional criados, principalmente durante o governo de Juscelino Kubitschek. Analise o período, apresentando as suas principais características.
  
15. (Fuvest 1988)  Comente dois aspectos que caracterizam o modelo industrial brasileiro na década de 50.
 

Gabarito:  

Resposta da questão 1:
 a) No governo de Juscelino Kubitschek, houve no Brasil, norteado pelo Plano de Metas, um grande avanço industrial e a sua força motriz estava concentrada nas indústrias de base e na fabricação de bens de consumo duráveis e não-duráveis. O governo atraiu o investimento de capital estrangeiro incentivando a instalação de empresas multinacionais, principalmente as automobilísticas. Todo esse desenvolvimento concentrou-se no Sudeste brasileiro, enquanto as outras regiões continuavam com suas atividades econômicas tradicionais, decorrendo daí as correntes migratórias, sobretudo as do Nordeste para o Sudeste e do campo para a cidade. 
b) De acordo com o Plano de Metas, caberia ao Estado os investimentos nos setores energético (Eletrobrás), siderúrgico (Companhia Siderúrgica Nacional e Belgo-Mineira), petrolífero (Petrobras) e de comunicação (Eletrobrás), na construção de grandes rodovias, na saúde, na educação, entre outros. Foi criada ainda a SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), para promover o desenvolvimento da região e minimizar as desigualdades regionais do país.  

Resposta da questão 2:
 a) No período de 1940 a 1950, o projeto de criação da Petrobras como detentora do monopólio da exploração do petróleo no Brasil dividiu as elites políticas, estabelecendo um conflito entre elas. Os nacionalistas apoiavam o projeto monopolista (O petróleo é nosso), enquanto os defensores da iniciativa privada, os chamados “entreguistas”, duvidavam da eficácia do monopólio.
b) Desde 2009, a proposta de exploração do petróleo no pré-sal exigiu a criação de um novo modelo de exploração e divisão das riquezas, pois a Petrobras já não tem o monopólio da exploração e distribuição do petróleo. A questão da distribuição dos lucros (royalties) motivou uma emenda parlamentar que pretende distribuir igualmente os lucros entre todos os estados, retirando dos estados produtores as vantagens antes auferidas. Nesse conflito contemporâneo, está em jogo a questão federativa: se o petróleo é nosso tem de ser dividido igualmente; entretanto, deve-se considerar que a própria Constituição protege os interesses dos estados produtores. Daí a polêmica e a reação do Rio de Janeiro que acusa a emenda de covardia.  

Resposta da questão 3:
 Durante os governos de Jânio Quadros e João Goulart, o candidato poderá citar os seguintes fatos: a implementação da "política externa independente"; o gesto simbólico de independência da política externa brasileira que foi representada na condecoração de Che Guevara pelo presidente da República; o envio de missão comercial à China comunista; o restabelecimento das relações diplomáticas com a URSS. Por outro, durante o regime militar, poderá ser também citado o restabelecimento das relações diplomáticas com a China em 1974; o reconhecimento diplomático de Angola durante o governo Geisel; a denúncia do acordo de cooperação militar Brasil-Estados Unidos pelo governo Geisel, em 1977; a implementação da política externa do "pragmatismo responsável", assim definida por Eduardo Azeredo, Ministro das Relações Exteriores, do Governo Geisel.  

Resposta da questão 4:
 a) A construção de Brasília fazia parte do Plano de Metas, programa desenvolvimentista Juscelino Kubitschek que previa a modernização do Brasil sob o lema "50 anos em 5", simbolizando a modernidade de seu governo e a integração nacional.
b) A transferência da Capital Federal para o Planalto Central acabou por promover o distanciamento do centro das decisões do governo em relação às eventuais pressões políticas e sociais nas diferentes regiões do país. Estando Brasília no centro do país, o isolamento das autoridades assegurou maior segurança às instituições do poder central. Deve-se considerar ainda que a construção de Brasília criou um polo de desenvolvimento econômico e demográfico no Centro-Oeste.  

Resposta da questão 5:
 O candidato poderá indicar uma das seguintes medidas, relacionando-a a um dos ideais referidos no texto da questão (desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo):
- criação de empresas estatais como: Companhia Vale do Rio Doce; Petrobrás; Eletrobrás; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE);
- concessão de crédito fácil ao setor privado por parte dos bancos oficiais, especialmente o Banco do Brasil;
- estabelecimento de programas de habitação popular, controle de preços, distribuição de cestas básicas, dentre outros;
- adoção de uma política de negociação com o movimento sindical, a partir da posse de João Goulart no Ministério do Trabalho em meados de 1953;
- aumento de cem por cento do salário mínimo, anunciado em 10. de maio de 1954. 

Resposta da questão 6:
 1 - Jânio Quadros: A campanha pautou-se no discurso do combate à corrupção e na defesa dos interesses nacionais, no entanto a falta de vínculo com projetos partidários e a atitude personalista, evidenciavam ambiguidades quanto ao conteúdo ideológico.
Marechal Teixeira Lott: A campanha eleitoral pautou-se no nacionalismo contrário ao capitalismo internacional.

2 - Jânio Quadros foi eleito com 48% dos votos, configurando a maior votação absoluta de um político até então no Brasil. Porém, seu governo foi marcado, no campo econômico, pelo descontrole da dívida externa, o aumento da inflação e corte de subsídios ao trigo e ao petróleo, o que gerou descontentamentos; no campo político pelo confronto com o congresso e por medidas excêntricas, além da aproximação com lideranças de esquerda no exterior. Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência, alegando pressões por "forças terríveis" contra ele, as quais nunca foram identificadas.  

Resposta da questão 7:
 a) A criação da Petrobrás, com o monopólio estatal do petróleo.
b) O aluno poderá citar a repressão ao movimento sindical, com a intervenção em muitos sindicatos, o rompimento de relações diplomáticas com a URSS e a cassação do registro legal do Partido Comunista do Brasil.  

Resposta da questão 8:
 De volta ao governo em 1951, com um projeto desenvolvimentista  e nacionalista, Getúlio Vargas passou a enfrentar uma  intensa oposição de setores ligados ao capital estrangeio e dos segmentos conservadores da sociedade representados pela UDN. Estes, contestavam o nacionalismo econômico e a política populista caracterizada pela aproximação e incorporação das classes trabalhadoras urbanas à cena política, sob a tutela do Estado. Vargas enfretava também campanhas na imprensa contra o governo, sobretudo pelo Jornal Tribuna da Imprensa de Carlos Laderda e a perda de apoio no Exército. O cenário desfavorável, agravou-se com o atentado ao jornalista Carlos Lacerda, no qual morreu o Major-do-Ar Rubens Vaz, sendo apontados como responsáveis, pessoas próximas do presidente. Pressionado a renunciar, Vargas optou pelo suicídio.
Após a morte de Getúlio Vargas e o afastamento do vice Café Filho em 1955, evidenciaram-se conflitos políticos envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados Carlos Luz e o Marechal Henrique Teixeira Lott que levaram o país a um Estado de Sítio até a posse de Juscelino Kubtischeck em janeiro de 1956.  

Resposta da questão 9:
 a) - o posicionamento político de boa parte da grande imprensa contra o nacionalismo econômico e o trabalhismo defendidos pelo Governo Vargas.
    - a crítica ao financiamento público, pelo Banco do Brasil, à criação do jornal varguista Última Hora.
    - a acusação e o temor generalizado na grande imprensa da retomada de práticas autoritárias provenientes do Estado Novo, com destaque para as ações de censura.

b) - o reconhecimento em relação à implementação das leis trabalhistas advindas do 1o Governo Vargas e atualizadas neste momento.
    - o apoio às medidas relacionadas ao nacionalismo econômico, expresso, por exemplo, na criação da Petrobrás.  

Resposta da questão 10:
 a) Implantação da indústria automobilística, telefonia e bens de consumo.
b) Estavam contidas no Plano de Metas.  

Resposta da questão 11:
 a) O contexto internacional, com o fim da Segunda Guerra Mundial e pressões políticas de diferentes segmentos da sociedade.
b) PSD - livre iniciativa com intermediação do estado.
   UDN - intervenção do estado com capital estrangeiro.
   PTB - intervenção do estado sem capital estrangeiro.  

Resposta da questão 12:
 O texto de Vargas defende o nacionalismo econômico e advoga que o capital estrangeiro tira a autonomia e a soberania do país. Já com J.K. o capital estrangeiro é visto como um auxiliar importante ao desenvolvimento nacional.  

Resposta da questão 13:
 Interesse no contexto do 2o Governo de Vargas e de sua política nacionalista, cujo resultado foi a criação da Petrobrás.  

Resposta da questão 14:
 Foi o desenvolvimentismo do Plano de Metas (50 anos em 5) a industrialização a partir do capital estrangeiro, endividamento externo, corrupção e inflação.  

Resposta da questão 15:
 Indústria de bens de consumo duráveis (automobilística), capital internacional (multinacionais), concentrada no sudeste.

Governo Juscelino Kubitschek


"Anos dourados" e Brasília
Renato Cancian*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação






Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente e João Goulart para vice-presidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democrata Cristão (PDC) disputaram o pleito com Juarez Távora.

Também concorreram os candidatos
Adhemar de Barros e Plínio Salgado. Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas na presidência da República.

Porém, antes de terminar o mandato, problemas de saúde provocaram o afastamento de Café Filho. Quem assumiu o cargo foi o presidente da Câmara dos Deputados, 
Carlos Luz.
A ameaça de golpe
Rumores de um suposto golpe, tramado pelo presidente em exercício Carlos Luz, por políticos e militares pertencentes a UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek fizeram com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares que ocuparam importantes prédios públicos, estações de rádio e jornais.

O presidente em exercício Carlos Luz foi deposto. Foi empossado provisoriamente no governo o presidente do Senado, 
Nereu Ramos, que se encarregou de transmitir os cargos a Juscelino Kubitschek e João Goulart, a 31 de janeiro de 1956. A intervenção militar assegurou, portanto, as condições para posse dos eleitos.
O Plano de Metas
O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".

Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.

O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%.
Desenvolvimento e dependência externa
A prioridade dada pelo governo ao crescimento e desenvolvimento econômico do país recebeu apoio de importantes setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas. O acelerado processo de industrialização registrado no período, porém, não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a econômica brasileira.

O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro. A emissão monetária (ou emissão de papel moeda) ocasionou um agravamento do processo inflacionário, enquanto que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerou uma progressiva desnacionalização econômica, porque as empresas estrangeiras (as chamadas multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional.

O controle estrangeiro sobre a economia brasileira era preponderante nas indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Em pouco tempo, as multinacionais começaram a remeter grandes remessas de lucros (muitas vezes superiores aos investimentos por elas realizados) para seus países de origem. Esse tipo de procedimento era ilegal, mas as multinacionais burlavam as próprias leis locais.

Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.
O programa de obras públicas e a construção de Brasília
A gestão de Juscelino Kubitschek também foi marcada pela implementação de um ambicioso programa de obras públicas com destaque para construção da nova capital federal, Brasília. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal.

Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.

O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de 
Lúcio Costa. Por conta disso, destacam-se essas duas personalidades, mas é preciso ressaltar que administradores ligados ao presidente Juscelino Kubitschek, como Israel Pinheiro, Bernardo Saião e Ernesto Silva também foram figuras importantes no projeto. As obras de construção de Brasília duraram três anos e dez meses. A cidade foi inaugurada pelo presidente, a 21 de abril de 1960.
Denúncias da oposição
A gestão de Juscelino Kubitschek, popularmente chamado de JK, em particular a construção da cidade de Brasília, não esteve a salvo de críticas dos setores oposicionistas. No Congresso Nacional, a oposição política ao governo de JK vinha da União Democrática Nacional (UDN).

A oposição ganhou maior força no momento em que as crescentes dificuldades financeiras e inflacionárias (decorrentes principalmente dos gastos com a construção de Brasília) fragilizaram o governo federal. A UDN fazia um tipo de oposição ao governo baseada na denúncia de escândalos de corrupção e uso indevido do dinheiro público. A construção de Brasília foi o principal alvo das críticas da oposição. No entanto, a ação de setores oposicionistas não prejudicou seriamente a estabilidade governamental na gestão de JK. 
Governabilidade e sucessão presidencial
Em comparação com os governos democráticos que antecederam e sucederam a gestão de JK na presidência da República, o mandato presidencial de Juscelino apresenta o melhor desempenho no que se refere à estabilidade política. A aliança entre o PSD e o PTB garantiu ao Executivo Federal uma base parlamentar de sustentação e apoio político que explica os êxitos da aprovação de programas e projetos governamentais.

O PSD era a força dominante no Congresso Nacional, pois possuía o maior número de parlamentares e o maior número de ministros no governo. O PSD era considerado um partido conservador, porque representava interesses de setores agrários (latifundiários), da burocracia estatal e da burguesia comercial e industrial.

O PTB, ao contrário, reunia lideranças sindicais representantes dos trabalhadores urbanos mais organizados e setores da burguesia industrial. O êxito da aliança entre os dois partidos deveu-se ao fato de que ambos evitaram radicalizar suas respectivas posições políticas, ou seja, conservadorismo e reformismo radicais foram abandonados.

Na sucessão presidencial de 1960, o quadro eleitoral apresentou a seguinte configuração: a UDN lançou Jânio Quadros como candidato; o PTB com o apoio do PSB apresentou como candidato o marechal Henrique Teixeira Lott; e o PSP concorreu com Adhemar de Barros.

A vitória coube a 
Jânio Quadros, que obteve expressiva votação. Naquela época, as eleições para presidente e vice-presidente ocorriam separadamente, ou seja, as candidaturas eram independentes. Assim, o candidato da UDN a vice-presidente era Milton Campos, mas quem venceu foi o candidato do PTB, João Goulart. Desse modo, João Goulart iniciou seu segundo mandato como vice-presidente.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/governo-juscelino-kubitschek-1956-1961-anos-dourados-e-brasilia.jhtm

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gabarito provão 2 A e B


1- As ideias reformistas de Martinho Lutero foram divulgadas na Europa e reformuladas por alguns de seus seguidores, por exemplo, João Calvino (1509-1564), que propôs novos princípios, ampliando a doutrina luterana. Sobre Calvinismo, assinale a alternativa correta: (5)
A - A doutrina calvinista começou com a tradução da Bíblia para o alemão, em linguagem simples e clara, resumindo tudo aquilo em que um cristão deve acreditar, e tudo aquilo que ele deve praticar e viver .
B - As ideias calvinistas refutavam as propostas defendidas por Lutero e lutaram contra a implantação do Luteranismo.
C - O Calvinismo defendeu a livre interpretação da bíblia, a negação ao culto dos santos e da Virgem, a autoridade do papa e a justificativa das atividades econômicas ate então condenadas pela Igreja.
D - As ideias de Calvino complementaram as de Lutero, e ambas unidas implantaram o Luteranismo na Alemanha.
2- No início do século XV, era crescente a insatisfação dos fiéis com a Igreja Católica na Europa, em função do comportamento dos sacerdotes e de determinadas medidas em que era flagrante o desrespeito às bases da doutrina cristã. Em consequência disso, o monge Martinho Lutero inicia um movimento conhecido como Reforma Protestante por meio da qual critica: (8)
A - a excessiva preocupação dos altos dignitários da Igreja Católica com questões relacionadas ao poder e aos bens materiais.
B - as ordens mendicantes, notadamente a dos franciscanos, por seu despojamento e valorização da natureza ao invés da alma.
C - o pensamento de Santo Agostinho, considerado excessivamente rígido nas questões morais e comportamentais dos fiéis.
D - a estrutura da Igreja Católica, que não possuía níveis hierárquicos suficientes para manter o controle sobre os cristãos.
E - a imposição dos votos de castidade, obediência e pobreza a todos aqueles que quisessem se tornar sacerdotes católicos.
3- Assinale a alternativa que apresenta INCORRETAMENTE uma das características da Contrarreforma: (9)
A - Estabelecimento de tribunais inquisitoriais para julgamento de práticas religiosas consideradas heréticas.
B - Criação de ordens religiosas no século XVI, que atuaram em missões católicas na Europa e fora do continente europeu.

C - Confirmação do papel da arte religiosa como instrumento utilizado no ensino das doutrinas católicas e no estímulo à devoção.
D - Reformulação da teologia com base na doutrina da salvação pela fé e no pensamento de Santo Agostinho.
4- Na Alemanha, no século XVI, o monge agostiniano Martinho Lutero levantou-se contra os abusos cometidos pelo papado de Roma, desencadeando um movimento que ficou conhecido por Reforma Protestante.
Sobre esse movimento, é incorreto afirmar: (42)
A - O movimento da Reforma teve os seus objetivos defendidos, ampliando o poder da burguesia contra a ideologia senhorial.
B - As ideias veiculadas na Europa, no contexto do século XVI, significaram uma brecha importante na estrutura política feudal.
C - A disseminação dos ideais reformadores no seio da população possibilitou a vitória do nacionalismo contra o poder do papado.
D - A revolta dos camponeses contra a cobiça dos grandes senhores feudais pelos bens da Igreja contou com o apoio de Lutero.
5- Relate os acontecimentos que, após a petição de direitos acirraram o conflito entre parlamento e rei, deflagrando a Revolução Inglesa.
CARLOS I, tentou continuar uma política absolutista, e estabelecer novos impostos no qual foi impedido pelo parlamento, este sujeitou o rei ao juramento da “Petição dos Direitos” que garantia a população contra os tributos e detenções ilegais. O parlamento queria o controle da política financeira e do exército, além de regularizar sua convocação.
A resposta real foi a dissolução do parlamento acirrando o conflito ente o rei e o parlamento.
6- Quais são as etapas da Revolução Inglesa?
A revolução puritana e a gloriosa
7- Caracterize a Revolução Gloriosa, relacionando com a Declaração de Direitos.
Guilherme de Orange,  assinou a Declaração dos Direitos (o rei não podia cancelar as leis parlamentares; o reino poderia ser entregue a quem o parlamento quisesse, após a morte do rei; inspetores controlariam as contas reais; e  o rei não deveria manter um exército em épocas de paz), o qual concedia amplos poderes ao Parlamento. Esta foi à Revolução Gloriosa.
8- Interprete, no contexto da monarquia parlamentar, o significado da afirmação: “Na Inglaterra, o rei reina, mas não governa”.
Na pratica quem governava era o parlamento e não o rei.

provão ensino médio 1 ano B e C

   E. E. PROF. JOSÉ LEME DO PRADO


1-Esparta apresentou um desenvolvimento histórico distinto da maioria das cidades-gregas, pois:
a) Formou-se a partir de um governo conservador e assumiu um sistema político democrático, com a
participação de todos os cidadãos.
b) Organizou-se na forma de governo oligárquico, cujo objetivo principal era preservar os interesses da aristocracia.
c) Transitou de um governo monárquico para o regime de tirania, o que proporcionou uma política de  equilíbrio entre as camadas sociais.
d) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão dos grupos sociais.
e) Caracterizou-se por um governo autocrático, no qual o grupo dirigente reunia poderes temporais e
espirituais.
 2-Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se que:
a) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos, o militarismo.

b) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres se destacassem na sociedade.
c) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia.
d) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania.
e) O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da democracia e o fim da escravidão.


3-O século VI a.C. marca a passagem do período arcaico para o período clássico na história dos antigos gregos. O elemento que marcou essa mudança foi:
a) O grande desenvolvimento cultural de Atenas, liderado por Péricles, permitindo à cidade liderar todo o mundo grego.
b) As Guerras Médicas, que possibilitaram o fortalecimento de diversas cidades gregas, dando início à hegemonia dos gregos.
c) O antagonismo entre Atenas e Esparta, mais aguçado, determinando um conjunto de internas pelo
poder.
d) A derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do expansionismo sobre a parte do
Oriente e a criação da cultura helenística.
e) O início de um período caracterizado pela hegemonia de uma cidade sobre as demais,
eliminando a soberania da maioria das polis.
 

4- Os espartanos se utilizaram do laconismo e da xenofobia para reforçar o status e evitar mudanças preservando:
a) Um sistema social no qual a mulher não possuía nenhuma função de destaque.
b) A distância social e econômica, permanecendo o perieco como escravo, e o esparcíata como intelectual.
c) A estrutura política que garantia o direito do voto para que todos não fossem escravos.
d) Os limites territoriais da cidade, que fora ameaçado pelo expansionismo persa.
e) Os privilégios da elite militar, que controlava as terras férteis, consideradas propriedades estatais.

 5-A vida política de Atenas, durante o período arcaico, foi caracterizada pelas transformações que culminariam com a criação da democracia escravista.
Pode-se afirmar que essas transformações foram impulsionadas:

a) A partir do enriquecimento de artesãos e comerciantes, que aumentaram a posição à oligarquia eupátrida.
b) Pelas grandes rebeliões de escravos que exigiam a liberdade de direitos políticos.
c) Pelo isolamento da cidade, permitindo a ausência e, portanto, a estabilidade política.
d) Naturalmente, acompanhando o desenvolvimento intelectual e cultural da cidade.
e) Após a vitória ateniense sobre os persas, terminadas as Guerras Médicas.

6-As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses culminaram no conflito armado denominado:
a) Guerras Médicas
b) Guerras Púnicas
c) Guerra do Peloponeso
d) invasão macedônica
e) Guerras Gaulesas
 
7.O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 - 404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:
a) bizantinos
b) hititas
c) assírios
d) persas
e) macedônios

8-A sociedade grega originou-se da ação de diversos povos, de processos migratórios, de invasões da península Balcânica e do cruzamento de varias culturas. Descreva este processo e mencione os povos indo-europeus.
A sociedade grega antiga originou-se do encontro e dos conflitos entre vários povos de origem indo-europeia, sofrendo influencia de povos de outras origens. Em sua formação encontram-se os aqueus, eóleos, jônios e dórios que invadiram a península grega e se estabeleceram. Além dos egípcios, fenícios e minóicos contribuíram com sua cultura, valores e costumes.
9- Esparta e Atenas foram as duas polis que mais se destacaram na história política da Grécia antiga. Aponte as principais características de cada uma delas.
Atenas era uma democracia e Esparta uma oligarquia

10- As guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas terminaram com a vitória grega sobre os persas. Quais foram as origens dessa guerra e de que modo os gregos conseguiram vencer um império tão poderoso?
A causa principal do conflito entre os gregos e persas foram pela supremacia marítimo-comercial do mundo antigo, os gregos uniram-se as forças das cidades-estados, principalmente de Atenas e Esparta para terem a vitória.

11- O que foi a Guerra do Peloponeso e como terminou esse conflito?
A Guerra do Peloponeso foi um conflito militar entre as cidades-estado de Atenas e Esparta. Ocorreu entre os anos de 431 e 404 a.C, Esparta vence a guerra derrubando o poder de Atenas na península, resultando na hegemonia política e economia de Esparta na região, com seu sistema voltado para o fortalecimento militar.